A política de Esperantina, desde que eu a conheço, nunca engrenou num ritmo normal de se processar as coisas certas nos tempos certos.
Aqui tudo quando não é muito cedo, já chega muito tarde. Me refiro aos políticos, seus correligionários de partido e outros tantos aliados. Senão, veja como estou certo.
Desde o final do ano passado (2010) que vejo a movimentação de desfiles de candidatos a prefeito lançados a todo gosto. Pelo PMDB o Castro já foi candidato, depois o Amâncio, o Regys e até o Manoel Galinha teve sua candidatura ventilada. No PSB o Jânio, que foi prefeito interino, também já teve seu nome comentado para prefeito, depois para vice e hoje já nem sei mais de tanto que a coisa muda.
Ainda teve o PTB onde primeiro o José Ivaldo teve sua chuteira pendurada pela cidade, depois virou vice do Themístocles e em outros momentos vice do atual prefeito do PT cassado por corrupção.
Enfim, tantas conversas e tantos nomes lançados e deslançados que me faz crer que está tudo errado. Não é hora de lançar candidatos e nem de iniciar uma discussão em torno disso.
Poderia redigir aqui mais de uma dezena de razões para validar minha posição, mas basta uma para fazer ver que todos os acordos "firmados" e nomes lançados podem ir por terra e gerar uma publicidade deficitária, desgastando imagens e desacreditando partidos.
Pois arrazoo um fato motivador. Estamos certamente que às vésperas da decisão final sobre a ação de cassação do Francisco Antonio (PT). Todos os que são sabedores do conjunto processual, suas peças e pareceres, sabem que não há viabilidade jurídica alguma para o Recurso Especial impetrado pela defesa.
E com Francisco fora do cargo? E eu assumindo o mandato que de fato e de direito me pertence? Tantos nomes lançados e alianças anunciadas não sofreriam alterações e até mesmo dizimações?
Deixemos então os bois mesmos adiante do carro, com cada momento vivido dentro de seu tempo devido.
A hora agora é de lançar um olhar profundo, detalhista, filosófico e criativo em todos as aspectos das políticas públicas de responsabilidade do município. Ir reunindo tudo isso e pensando em soluções, em caminhos, maneiras e técnicas que possam equacionar o caos em que se tornou nossa cidade.
O tempo agora, para quem ama e se oferece a ajudar, é de discutir com seus pares e amigos um plano de ação de desenvolvimento humano e social para as famílias esperantinenses. Enquanto os políticos insistem em não ceder aos novos tempos e suas exigências, diferente deles, os eleitores estão mais cônscios, melhor preparados e menos predispostos a aceitar que comprem seu voto ou, pelo que tenho visto e ouvido de multidões, sem disposição alguma de cumprir sua parte no acordo firmado com aqueles que efetivam a compra de teus votos.
Acordem políticos esperantinenses. Parem de perder tempo em forçar alianças utópicas e candidaturas de areia, porque serão mais uma vez atropelados pelo bonde da própria ignorância.
Que venha 2012. Mas que venha só em 2012...

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(Felipe Santolia).