Quinta-feira, 30 de outubro de 2008.
Ás sete horas da noite, sem nenhuma comunicação prévia, Esperantina é surpreendida por uma sessão EXTRAORDINÁRIA da Câmara Municipal de Vereadores.
Iniciada a sessão, o presidente (Pedro Ribeiro) lê em plenário uma "denúncia" que acabara de receber de um cidadão de nome Genivaldo Sobreira.
Lida a "denúncia", os vereadores votam e aprovam, de imediato, uma Comissão Processante de Inquérito (CPI).
Para compô-la, sem qualquer critério ou eleição, o presidente da Casa nomeia três vereadores. Detalhe: meus três maiores adversários naquele Poder. Encerra-se a Sessão.
Quinze minutos depois. Uma nova sessão é aberta. Os vereadores apresentam (e só tiveram 15 minutos para isso) um relatório com toda a denúncia "investigada" contendo 18 laudas. Nela os vereadores pedem e aprovam o meu imediato afastamento. O presidente, então, declara VAGO o cargo de prefeito. Encerra-se a sessão.
Dez minutos depois. A Câmara Municipal recebe o vice-prefeito e o empossa.
Às 9 horas da noite começa o saque e a queima de documentos oficiais em todos os órgãos da Prefeitura.
A criminalidade se estende por toda a madrugada.
A "denúncia"? Ninguém conhece o teor.
Quanto a mim? Até o momento nunca fui sequer informado de NADA.
(Publicado em 01/11/2008)

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(Felipe Santolia).